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Considero-me um cliente bastante tolerante no que toca a erros, falta de experiência, ou outras peripécias que possam acontecer em qualquer estabelecimento, contudo, quando sinto que há chico-espertismo, essa tolerância transforma-se. Talvez por ter já trabalho no ramo do atendimento, sobretudo no da alimentação, isso me dê uma visão muito à frente da maioria das pessoas que se julga no reino encantado da rigidez. Eu não sou assim, nem nunca fui. Contudo, gosto que exista humildade e quando existe um erro, convém que seja admitido. Mas não é isso o que se se tem notado. A falta de humildade no momento que algum erro é detectado, entra logo a chico-espertice tuga. Já fiz por escrito três reclamações. Não me orgulho disso. É sinal que houve falhas, e que muito provavelmente voltarão a acontecer. Mas a verdade é que essas falhas/erros, poderiam ter sido moldados com pedidos de desculpa, e actos de humildade. Mas não. Essas três reclamações por escrito, existiram principalmente porque sempre houve confronto comigo, nenhum pedido de desculpa, e claro, a não aceitação do erro, que por engraçado que seja, pouco dias ou até mesmo horas depois, acabei por receber telefonemas com o tal pedido de desculpa e aceitação da falha do serviço. Em Portugal há pouquíssimos funcionários que não utilizam a palavra “acho que…”. É uma forma horrível de se responder. Um funcionário pode ter direito às suas dúvidas, é legitimo, mas se não sabe, porque não pergunta a alguém que saiba logo de imediato? É assim tão complicado admitir a ignorância sobre alguns assuntos, e tentar resolver logo a questão? Qual é a necessidade de fazer “acho que sim…”, quando essa resposta pode vir a dar um problemão? O nosso atendimento público ainda tem muito que melhorar.
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